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Livro - O Império da Necessidade: Escravatura, Liberdade e Ilusão no Novo Mundo - Greg Grandin

(Cód. Item 3671036)

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Em 20 de fevereiro de 1805, o capitão Amasa Delano localizou uma embarcação misteriosa perdida no mar revolto do Atlântico Sul. Navegador experiente, de família de pesqueiros da costa de Massachusetts, Delano decidiu ir até o veleiro sem bandeira para verificar se seus tripulantes precisavam de ajuda. Quando subiu a bordo do Tryal, o capitão nativo da Nova Inglaterra encontrou uma surpreendente mistura de africanos e marinheiros espanhóis e mulatos no navio comandado por Benito Cerreño.


Durante as mais de nove horas em que esteve no Tryal, ajudando a distribuir água e comida à tripulação, Amasa Delano estranhou a movimentação dos africanos em torno de Cerreño, mas demorou a suspeitar do óbvio. Liderados por um homem mais velho chamado Babo e por seu filho Mori, os rebeldes escravos haviam tomado o controle da embarcação, mantendo o capitão espanhol como seu refém.


As memórias de Amasa Delano, publicadas em 1817, são o ponto de partida para o historiador norte-americano Greg Grandin explorar o complexo e surpreendente comércio transatlântico de escravos, que transportou mais de 10 milhões de africanos para as Américas, entre os anos de 1514 e 1866. Especialista na história da América Central e Latina, Grandin revela, num texto instigante e envolvente, o choque de culturas, economias e religiões no Novo Mundo no início do século XIX.


A Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, e a Revolução Francesa, em 1789, inauguraram a Era da Liberdade, que paradoxalmente, também se demonstrou a Era da Escravidão. Afinal, como aponta Greg Grandin, a liberdade almejada pelos comerciantes também era justamente a liberdade de comprar e vender africanos cativos como bens, abastecendo os mercados das Américas.


Na época em que o capitão Amasa Delano encontrou o navio Tryal tomado pelos rebeldes africanos, havia uma explosão do tráfico de escravos no Novo Mundo, alastrada da Argentina ao Peru, que criava complexos e distintos cenários sociais. No mar, franceses e espanhóis trabalhavam ao lado de mulatos portugueses de pele escura e negros africanos e haitianos que serviam como marinheiros. Em terra, as metrópoles Espanha e Portugal não mantinham o controle efetivo da economia colonial.


O notório encontro de Delano com o espanhol Benito Cerreño e os africanos Babo e Mori numa embarcação à deriva no Atlântico Sul expõe um fascinante conflito de civilizações, num contexto de febre de comércio de escravos. Apoiado em intensa pesquisa, o historiador Greg Grandin reconstrói minuciosamente um cotidiano que vai muito além dos estereótipos e do senso comum sobre a escravidão.

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