Essas memórias se iniciam com uma narrativa não tão distante longínqua. Estamos a acompanhar um jovem recém-chegado ao Rio de Janeiro, vindo de Pernambuco, no início de 1914, ano que seria marcado pelo início da Primeira Guerra Mundial. Chega para estudar medicina numa capital federal em plenas transformações urbanísticas e sanitárias. Acompanhamos a trajetória desse jovem rapaz ao longo de sua formação entre fatos, conquistas, vitórias, quedas, ostracismo, intrigas políticas e compromisso público até chegarmos num homem, já médico formado, consciente de sua trajetória. Mas essa história se realiza dentro de uma rememoração. Alberto é personagem de uma memória em que ele próprio é protagonista. A narrativa depende da memória, assim como a memória se faz na narrativa Abrimos o livro e já adentramos uma narrativa que nos leva ao interior pernambucano. É preciso embarcar. Marca: Rodeador Cultural