Em Meus verdes anos, o autor continua com o contexto social e politico ainda muito presente, mas usa dos mesmos para contar um pouco das suas experiências na infância: a forma como chegou no engenho do avô, como observava a relação do senhor do engenho com seus empregados, a forma como se sentia solitário na vida, abandonado por todos ao seu redor. Ao mesmo tempo, contextualiza o espaço ao seu redor mostrando situações como a disparidade de poder, a fome, febres e outros problemas do engenho, tudo isso sem perder a qualidade ingenua e doce do olhar de uma criança. Zé Lins fecha o livro dizendo: Lá se for a ele com os cantos que enchiam de alegria as minhas madrugadas de asmático. Lá se perdia ele para sempre, assim como estes meus verdes anos que em vão procure reter . Com um saudosismo claramente expresso nas suas palavras, ele fecha uma narrativa que é sobre infância, amadurecimento e uma época que não volta mais
Gênero: Literatura nacional Ano: 2022 Edição: 1ª Número de páginas: 224 Acabamento: Brochura Formato (Lcm x Acm): 14 x 21