Neste acumulado de reflexões escritas entre 2019 e 2025, Gustavo Paruker dá voz à solidão moderna, à ansiedade crônica e à inquietude de um eu que insiste em se entender, enquanto o mundo desmorona ao redor ou por dentro. Monólogos não é poesia no sentido clássico, nem prosa confortável. É uma sequência de fragmentos viscerais, escritos como quem sangra pelas palavras, sem pressa de cicatrizar. Não há versos floridos, metáforas elaboradas ou otimismo de autoajuda. Há desalento, lucidez, contradição, ternura, desespero e um senso de humor que flerta com o cinismo. Entre o lirismo urbano e a filosofia de boteco às 3 da manhã, Gustavo Paruker fala do que sentimos, mas não conseguimos nomear. Ele nos conduz por uma jornada que não quer consolar, nem ensinar. Apenas existir. Um livro sobre continuar vivendo, mesmo quando a vida parece fazer pouco esforço para merecer isso. E, talvez, só talvez, encontrar quem também precise disso Marca: Não Informado