Na histeria, Freud descobriu os fundamentos da psicanálise sobre o sintoma, a transferência e a associação livre, mas encontrou sobretudo o entrecruzamento do saber inconsciente e da pólis. É isso que faz com que hoje, banida do discurso oficial quer da psiquiatria (substituída pelo transtornos somatoformes), quer da psicanálise (não se fazem mais histéricas como antigamente), a histeria continue a representar a subversão desejante, a política do apelo ao novo.