Com Agudeza, Ironia E Franco Ceticismo, O Setimo Livro De Poemas Do Escritor, Professor E Tradutor Paulo Henriques Britto Traz Para A Moldura Do Verso A Profunda Consciencia Da Solidao. Tempo Agora Perdido/ (Todo Tempo Se Perde)/ Vivo So Nos Vestigios , Escreve Paulo Henriques Britto No Segundo Poema Que Compoe Nenhum Misterio. Depois De Um Intervalo De Seis Anos Desde O Lancamento De Formas Do Nada, Em 2012, O Poeta Poe A Prova Os Limites Das Estruturas Classicas E Retoma Sua Lirica Brilhante E Mordaz, Marcada Por Uma Forte Descrenca No Sublime E No Sentido. Conforme Britto Anuncia, Trata-Se De Uma Cruel Licao , Sem Planos Para O Futuro, Conclusoes Praticas Ou Teorias Extravagantes. (Nenhuma Necessidade,/ Aqui, De Qualquer Metafora) : Para Quem Sobrevive A Dor Acumulada Dos Anos, Observando O Passado Como Quem Enxerga De Um Mirante, A Decepcao E O Unico Elemento Capaz De Engendrar Algum Significado. De Acordo Com O Poeta, Que Se Sente Em Uma Constante Vespera, Para Toda Solucao Ha Um Jeito De Achar Um Problema . O Vazio, Ele Pondera, E A Unica Certeza Dos Dias Que Nao Trazem Alento: So Amo O Que Nao Sei E Nao Se Explica .