Este livro trata da influência do Neorrealismo na cinematogra?a brasileira dos anos 1960, mais precisamente do seu contributo para a eclosão do Cinema Novo brasileiro. Refaz o percurso das trocas culturais entre os dois países a partir dos jovens cineastas em contato com a cinematogra?a italiana antifascista do pós-guerra e seus expoentes. O Cinema Novo faz uma leitura da “ética da estética” que foi a referida escola do cinema europeu, conforme esclarece Lino Micciché. Uma interpretação, por sua vez, tipicamente brasileira de forma antropofágica, em que os elementos criativos se misturam aos repetitivos na criação fílmica que tantos prêmios conquistou no exterior.