Ninguém pode parar uma mulher ventania: poesia urbana
Da autora dos best-sellers tudo nela brilha e queima e jamais peço desculpas por me derramar depois de brilhar e queimar e de não pedir desculpas por me derramar, deixo um convite: assumir a bagunça bonita da vida. Andei refletindo sobre o tempo, as quebras, o movimento, o céu, a magia de estar viva, o gosto agridoce das tentativas. Tenho feito alguns compromissos comigo. Alimento meus sonhos mais absurdos e selvagens. Bebo dos meus desejos e mato a sede dos meus infinitos. Dou uns sorrisos para o meu coração indomável e mostro que nasci para me emocionar. Meu corpo oceânico insiste em acontecer. Observo minhas falhas e elas não me dominam. Choro um rio cada vez mais livre. Este livro é a dança mais real que você vai fazer hoje. Estes poemas sentem medo, mas seguem acreditando. Estes poemas trocam de pele e convocam o futuro. Estes poemas respeitam o descanso, o fôlego, a tempestade. Estes poemas contam histórias de mulheres que retornaram muitas vezes e por isso conhecem o segredo do mundo. Eu sei que não tem sido fácil, mas a ventania bem me quer. E quem pode deter o vento Ilustrações de fer rodrigues