Ao descer do ônibus, impaciente, quase tropeçando na neta, ele sente o perfume do passado invadir o corpo invisível como um gás tóxico, que inebria, mas também mata. Não pode mais morrer e, talvez por isso, está tranquilo. É impossível que a neta se perca dele nessas ruas, a fragrância das montanhas redesenha na memória um mapa infalível. O velho e a criança que fora em vida agora estão juntos a caminhar, em casa.