O bom do amargo é ser um amargo bom. Comecei a me interessar de verdade por fazer comida por pura necessidade e logicamente pelo poder in nito das combinações de tempero. A alquimia que poderia proporcionar o puro prazer após degustar essas comidas. E sempre me vem à mente uma frase de Dona Lourdes, minha mãe, que dizia que quem sabe fazer um arroz, sabe fazer tudo! Frase que já repassei a um sem número de pessoas. Ler o livro do Glênio é uma aula simples e complexa de como se fazer uma gastronomia da mais pura elegância, da mais pura simplicidade. E toda vez que atingimos a simplicidade, atingimos a felicidade. A riqueza dos detalhes descritos, da casa do rancho, das feições das pessoas, das diversas cidades, chega a uma realidade passível de só quem conhece, só quem já viveu, só quem sentiu cada momento, cada lugar.