O mínimo Sobre crises financeiras (Paulo Kogos)

Você trabalha, poupa, investe, constrói família, mas percebe que não consegue concretizar seus planos futuros porque o dinheiro perde valor dia após dia, e as crises, sempre recorrentes, corroem empregos e poupanças. O dinheiro, que deveria ser medida de justiça nas trocas, tornou-se no mundo fiduciário o mais sofisticado instrumento de espoliação. É assustador constatar que pessoas honestas, trabalhadoras e que não escolheram arriscar-se podem ser arruinadas financeiramente em massa devido a fatores institucionais sobre os quais elas não têm o menor controle. Na economia, as crises também nascem do caos planejado por agentes que suprimem a capacidade dos indivíduos e instituições descentralizadas de controlar seus fluxos de poupança. Com este mínimo, quero que você: 1) adquira a consciência situacional do sistema pervertido que nos assola; 2) saiba explicar a situação a uma pessoa de baixo grau de instrução; 3) seja imbuído do desejo de se aprofundar para proteger seu patrimônio.
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