O sistema da branquitude se estrutura e se mantém desde o final do século 15, quando europeus ocidentais decidiram se denominar brancos e recusaram-se a ver o outro como semelhante, tornando-o seu oposto. Neste livro, Léonora Miano dialoga com pesquisadores acerca de suas ideias sobre esse conceito de dominação e as fundamenta em produções audiovisuais dos séculos 20 e 21 que influenciaram o imaginário social e criaram estereótipos como: homens negros são selvagens no sexo, mulheres negras são insaciáveis, italianos são mafiosos e brancos do Leste Europeu são vilões — afinal há diferentes níveis de brancura.