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O que as princesas na~o contaram sobre o amor

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Que pensam os poemas sobre os poetas? O que há de súbito em ser flutua entre poemas que tangenciam a vida ordinária, sensorial e sensual (o estramônio do quintal/ abriu-se uma vez/ tragado fresco ainda virgem) e o mundo (das coisas e das ideias) como problema filosófico (o mundo já não é a vista de cima/ de um muro na casa do/ primo/ o mundo já não é mais beber desesperado/ água ao voltar das quatro/ praças/ tampouco é jogar tabuleiro e nintendo/ com os amigos), polos que não são necessariamente opostos, em face da opacidade do mundo e dos limites da linguagem, de cujos interstícios é possível fazer com que ecloda essa forma estranha, esse animal em metamorfose vertiginosa e, ao mesmo tempo, animal paralisado diante da aurora. O poema: que não reste assim/ quilha alguma/ intocada pela poesia, é uma possível censura em que o poeta vislumbra as coisas que vigoram, ora de olhos fechados (o mundo é estranho/ as geometrias e seres/ que surgem quando fecho os olhos/ acordado) ora de olhos abertos (o espelho está cansado da minha cara). As fraturas de sintaxe andam lado a lado com as vertebrações que o autor cumpre operar e que põem no mesmo espaço imagético. Entes tão disjuntos e apartados como o beemote, o pólipo, um deus hindu e um balandrau, logrando assim chegar àquela cena de encontro fortuito consagrada por Lautréamont, entre uma máquina de costura e um guarda-chuva sobre uma mesa de dissecação. Em outros momentos, há os poemas que cantam, choram, ironizam e mobíliam o amor, seguindo em uma atmosfera que lembra a duchampiana: e em teu coração/ guardado em lençol/ está também/ o meu. Permanece para o poeta, no entanto, a pergunta muda e invencível que esvoaça de dentro dos livros de poesia: que pensam os poemas/ sobre os poetas/ velho/ amargo/ jovem/ iludido/ não lhes restam compaixão/ se os poetas dizem tanto aos poemas/ que tipo de vil crueldade é/ a dos poemas/ de não chorar/ junto do poeta/ quisera eu um dia/ que os poemas respondessem também/ a mim/ que os escr

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