Sabemos que originariamente o homem é um ser-no-mundo que se cria, sendo, a cada momento da sua existência. As determinações do mundo o afetam, impõem-se à sua existência, porém nada poderá determiná-la, uma vez que o ser-aí é um ser de possibilidades e abertura ao que lhe vem ao encontro. Mesmo assim, o homem se apropria de sentidos que são atribuídos pelo mundo e dos quais ele os tem como se seus fossem. E não há como fugir disso, já que somos-no-mundo-com-os-outros. Não existe outra saída. Haveremos de negociar com o mundo, por toda a existência, o quanto seremos impessoais e próprios nessa vida. Para uns, tal tarefa, para não chamar de fardo ou de destino, na direção de sentido, será menos sofrida. Para outros, que se perdem nesse caminho, antecipar a última possibilidade, o ser-para-a-morte, no suicídio, surgirá como um caminho e direção, ou seja, um sentido. Marca: Não Informado