As preleções de Adorno de 1960-1961 presentes neste volume funcionam como uma crítica fundamental a Heidegger, e são consideradas o “livro que Adorno não escreveu” sobre ele. Adorno já rejeitava a ontologia fundamental de Heidegger desde a publicação de Ser e tempo, muito antes do envolvimento político de seu autor. Para Adorno, Heidegger era um pensador perigoso e seu principal antagonista intelectual. A crítica de Adorno não é uma denúncia política, mas busca demonstrar a conexão entre o conteúdo filosófico de Heidegger e suas implicações políticas.