Que Têm Em Comum A Vida E A Morte Os Vivos E Os Mortos Que Os Une De Modo Inextricável A Unidade Que Os Une É Similar À Inesperada E Espantosa Unidade Que Se Observa Entre Ser E Nãoser Unidade Que No Sofista De Platão Se Impões Como Condição Necessária À Captura Conceitual Do Sofista Similar Não É Idêntico Idêntico É O Mesmo Em Qualquer Sentido Similar É Ao Mesmo Tempo Idêntico E Diferente O Mesmo E O Outro Mas O Que Há De Idêntico Nessa Similaridade Entre O Que Se Vê Nesta Tragédia De Ésquilo E O Que Se Lê Nesse Diálogo Filosófico De Platão Admitida A Hipótese Da Correlação Entre A Noção Mítica De Theoí Deuses E A Noção Filosófica De Ideaieíde Idéiasformas Inteligíveis Aos Deuses Olímpios Pertencem Os Diversos Domínios Do Ser Por Partilha De Zeus E O Por Participação Em Zeus Aos Deuses Ctônios Filhos Sombrios Da Noite Imortal Pertencem Os Diversos Domínios Da Negação De Ser E Da Privação De Presença Que Unidade Os Une Eis O Que Se Põe Em Aporética Questão E Assim Se Mostra Em Cena Terrível E Sublime Nesta Tragédia Interpelado Por Apolo Em Diversas Circunstâncias E Em Delfos Pela Voz Do Oráculo A Orestes É O Dever Filial Mesmo Que Impõe De Modo Irrecusável A Execução Da Pena De Morte Contra A Sua Própria Mãe Os Caminhos A Serem Percorridos Por Orestes Nessa Aporia Existencial Mostram O Nexo Necessário Múltiplo E Ininterrupto Entre Os Diversos Domínios De Phoîbos Apóllon O Deus Profeta De Zeus Em Delfos E Os Não Menos Diversos Domínios Das Sombrias E Su