“A capital dos astecas, Tenochtitlán, situada numa ilha, era à época uma das maiores cidades do mundo, com aproximadamente 200 mil habitantes. Sevilha, a maior cidade que a maioria dos conquistadores conhecia, tinha 60 mil habitantes, enquanto Londres tinha cerca de 50 mil. As maiores cidades do mundo, Paris e Constantinopla, tinham cerca de 300 mil” Este livro ilumina as complexidades da vida asteca – o povo originário que dominava a Mesoamérica antes da invasão espanhola e que construiu um dos maiores impérios do planeta. Bebendo nas fontes mais atualizadas e nas descobertas arqueológicas recentes, Davíd Carrasco mostra uma civilização riquíssima em matéria de escultura, astronomia, planejamento urbano, poesia e filosofia. O autor vai além dos relatos dos colonizadores e evoca vozes astecas para falar sobre seus mitos de origem, os significados de sua capital, seus métodos de criar filhos e as contribuições das mulheres à vida cotidiana e ao império. São discutidos a ascensão do império indígena, a chegada dos espanhóis e o papel do último líder asteca, Motecuhzoma Xocoyotzin, trucidado pelos conquistadores junto com seu povo; e lança-se luz sobre a religião asteca, incluindo os muitas vezes incompreendidos sacrifícios humanos. Argumentos de venda: "1. Partindo dos mais recentes estudos e descobertas arqueológicas, retraça a cultura e a história dos astecas, que, junto com os maias e os incas, compõem as civilizações mais avançadas da antiguidade pré-colombiana. 2. É contada a terrível história da chegada dos espanhóis e do genocídio asteca. O autor mostra como os habitantes nativos receberam bem os espanhóis, foram traídos e aniquilados, junto com seu chefe, Montezuma. 3. Todo o esplendor, o avanço tecnológico e a riqueza cultural dos astecas são aqui reveladas, com seus costumes, urbanismo, engenharia, arquitetura, filosofia, escultura e astronomia que nada deviam aos de países europeus da época. A própria capital do império asteca, Tenochtitlán, rivalizava, em termos populacionais, com as grandes metrópoles do mundo da época. 4. Em uma abordagem decolonial, o autor privilegia informações arqueológicas, de narrativas e poemas astecas, em vez de se basear somente em fontes documentais espanholas (que é o praxe em obras sobre o assunto). 5. Especial atenção é dada ao costume de sacrifícios humanos - pelos quais os astecas são conhecidos. O autor explica o papel e a frequência desse ritual, que desempenhava sobretudo uma função mais política e de guerra. 6. Mostra como era a vida dos astecas, inclusive os papéis fundamentais desempenhados pelas mulheres astecas no dia a dia e na constituição do império. 7. Encerra com reflexões acerca de como o império e a civilização asteca são retratados na cultura popular. 8. Davíd Carrasco é professor de estudos latino-americanos na Universidade Harvard. Por suas pesquisas sobre Mesoamérica e sobre cultura mexicana ele recebeu a medalha da Ordem da Águia Asteca, a mais alta condecoração mexicana concedida a estrangeiros. "