Eldheim ainda carrega traumas decorrentes da morte de seu pai. Desde que tal tragédia acometeu a vida do jovem elfo, ele sofre com o peso da perda e de ter que assumir a liderança da família. Sabendo que no outono teria que passar pelo teste de fogo, Eldheim decide se abster da vida que a nobreza lhe proporcionava. Enquanto passeia pela cidade fúnebre fazendo entregas de comida em sua moto, Eldheim percebe que muitos elfos, assim como ele, desejam caminhar para a morte. Eld começa a questionar qual seria a relação entre a queima da árvore sagrada e os suicídios em massa, mas sempre é interrompido por um vento tenebroso que sopra do Norte, provocando calafrios terríveis. Existe algo ali, algo que ele não consegue explicar. O jovem elfo anseia por escapar da responsabilidade que esmaga seus ombros, mas como poderá fazêlo pertencendo a uma linhagem quase imortal? Na guerra contra os deuses do céu profundo, meus ancestrais foram capturados, e para que não fossem queimados em oferenda aos demônios, eles sacaram seus punhais e os enterraram em seus próprios corações. Sua fé jamais será esquecida. Porém, seis mil anos se passaram, vivemos tempos de paz, e mesmo assim os jovens ainda morrem pelos próprios punhais. A jornada caótica de Eldheim vai do Inferno ao Céu, da Era dos Anjos à Era Moderna, e contrapõe os antigos costumes aos novos. Está por vir algo capaz de abalar o firmamento da sociedade dos elfos e causar profundas mudanças em seus tabus e conceitos existenciais.