Palavras de vida: Irradiando luz para todos

Fernando Ernest, auditor Fiscal do Ministério da Agricultura, dirige-se a uma delegacia de polícia, a fim de prestar depoimento sobre um assalto que presenciara. Durante o trajeto, ele observa as peculiaridades da cidade, refletindo sobre política, religião, disparidade social, como interferem diretamente na vida das pessoas e como, se não administrados com maestria, coíbem, sancionam, escravizam, excluem e colocam o povo como soldadinhos de chumbo, manipulados por um sistema opressor, corrupto e ditatorial. Ainda, o personagem principal, à luz dos acontecimentos, traz a responsabilidade social que o leitor tem ao fazer escolhas dos governantes, embarcando em uma leitura que, de maneira leve, leva ao núcleo do pensamento do autor: despertar a consciência política em cada um.O personagem principal, ao tomar posse na cadeira da Academia de Letras da sua cidade, faz um discurso sobre a aplicação das Leis, referindo-se à falta de compromisso com o empresário, não levando em conta a disparidade social, bem como a miséria presente à beira da sociedade, e, assim, coloca o Estado Nação como responsável absoluto por não equilibrar essa multidão de excluídos.Ainda, o personagem entra em uma aventura pela Amazônia acompanhado de amigos, se deparando com crimes ambientais, garimpos ilegais, exploração de minérios, metais e diamantes, bem como de elementos químicos, todos cometidos por mercenários e acobertados pela Cúpula do Poder em completa ilegalidade, tendo, como pano de fundo, a exploração dos nativos indígenas e a exploração sexual. Ademais, Fernando e seus amigos têm um importante encontro com o chefe do Estado maior e a Cúpula do Poder que, segundo ele, assina, autoriza e proporciona as condições e permissões usando do seu poder para a prática dos crimes acima elencados, e é feita uma ordenada explanação dos fatos que presenciaram, corroborados com evidentes provas.No retorno a sua cidade, Fernando, decepcionado com a conjectura política do momento, expõe a sua decepção