Esta brilhante pesquisa - que aborda um caso paradigmático de diálogo entre culturas expográficas distintas, mas articuladas: a francesa (de tradição colonialista) e a maori (de tradição afirmativa) -possui enorme potencial teórico e reflexivo para o momento atual. Uma etnografia densa, atenta às complexas questões que surgem deste encontro entre os Maori, expondo seus "tesouros que têm alma" em um Museu parisiense, o Musée do quai Branly, cujos nativos afirmam não acreditar em almas, mas onde o culto aos fetiches dos outros é altamente desenvolvido, nos faz pensar. Ean: 9788576174202