A integração social é tudo o que dizem ser? Não. Neste ensaio provocativo, belo e desafiador, Louisa Yousfi desafia a sabedoria convencional que postula a integração como um bem puro, e mostra como a assimilação de povos pode equivaler à perda de tradições, religião, língua e cultura. Inspirando-se no importante escritor argelino Kateb Yacine, Yousfi explora formas de resistir à hegemonia cultural e moral do Império. Citando uma ampla gama de referências, desde as personagens de Toni Morrison e Chester Himes, até as letras de rap dos “profetas de rua” Booba e PNL, Yousfi exalta as virtudes de sua identidade bárbara e defende aquelas almas corajosas que recusam-se em ser “domesticadas”. Discutindo o 11 de Setembro, a era colonial argelina, o tratamento dado pela mídia às celebridades de origem árabe, ou o estatuto de segunda classe dos cidadãos franceses de origem imigrante, a autora se coloca como um espelho intransigente do Ocidente e de suas deficiências morais, como se dissesse: posso ser um bárbaro, mas quem é o verdadeiro monstro? Com um amplo repertório de referências culturais que solidificam seu argumento, este pequeno livro é uma ferramenta que amplia e enriquece o debate sobre a política cultural anticolonial e sua estética da resistência.
Informações sobre o Livro
Idioma : Português Editora do livro : AUTONOMIA LITERARIA Autor : Não Informado Título do livro : PERMANECER BARBARO Data de publicação : 30-12-1899 Gênero do livro : Não Informado Peso : 300 g Quantidade de páginas : 100 Ano de publicação : 1899 Altura : 30 cm Largura : 23 cm
Idioma: Português Editora Do Livro: AUTONOMIA LITERARIA Autor: Não Informado Título Do Livro: PERMANECER BARBARO Data De Publicação: 30-12-1899 Gênero Do Livro: Não Informado Peso: 300 g Quantidade De Páginas: 100 Ano De Publicação: 1899 Altura: 30 cm Largura: 23 cm