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casasbahia.com.brLivrosLiteratura NacionalPoesia

Por isso as papoulas

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Por trás de cada palavra de Por isso as papoulas, terceiro livro do poeta paraense Andreev Veiga, vibra uma aguda capacidade de observação política, capaz de captar os desarranjos e os sofrimentos de nosso tempo em suas diferentes manifestações. No o lhar do poeta explodem as violências da guerra, da fome, da desigualdade, do ódio, da incompreensão, mas a forma que ele encontra para atacar esse mal-estar em seus versos é trazê-lo para ainda mais perto, para dentro, agarrando-o com a força que res ta. Para mostrar esses corpos/vidas em que a história se elabora, o poeta dispõe em suas páginas uma paisagem humana desoladora: o trabalhador cujos “passos são uma linha de montagem” (“se a polícia o parar na rua/ vão querer saber a origem dessa mis éria”) cantores desesperados, projetando sua voz desde a beira do abismo empregadas que passam pela portaria de um condomínio como imigrantes forçadas a cruzar uma fronteira para sobreviver alguém que se tranca no quarto na noite de Natal o cheir o do corpo morto do pai que “permanece como uma história inacabada” os refugiados, como o menino Alan Kurdi, que o poeta enxerga no lugar de banhistas numa praia qualquer (“há braçadas perdendo força/ e se desenham cruzes na linha do mar/ e há quem se banhe de costas para o horizonte/ e flutue distante das cruzes”). Se “a compreensão das coisas está na poesia”, é preciso escrever cada verso para revelar “a política no rosto do tempo”. Nas palavras da poeta e tradutora Simone Brantes, que assina a orelha, “o que impressiona neste livro é a assertividade, o modo pelo qual a linguagem captura e recoloca à nossa frente, desnudada, a nossa condição presente, o estado do nosso mundo e de nossa alma”. E, mesmo cercada pelo “fascismo […] que nos e nterra aos poucos”, não há resignação na voz que denuncia: “entre a batalha e o pessimismo/ impera um sorriso”. E amamos e sofremos porque “não somos feitos de ferro/ e […] tudo não passa de orvalho”. E papoulas, quem sabe?
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