Quem declara o pensamento abaixo é tão somente o doutor William James, em seu The Principles of Psychology (vol 1 e 2): O talento inato para perceber analogias similaridades é o fato mais relevante para os gênios de todos os tiposSimilaridade = similitude. Do Francês, o termo similaire é herdado do Latim similis. E similar é o seu correspondente e forte adjetivo. Perceber similaridades é perceber o similar; os resultados de relações insinuadas, porém veladas; resultados de astutas comparações. Similaridades são semelhanças que afloram da comparação com outras realidades tais como objetos, situações, eventos, etc. Similaridades, existentes tanto em qualidades; quanto em quantidades; em atributos ou índices; em características ou aparências. Mas, atenção! São semelhanças parecidas, porém, não idênticas. Sendo este um basilar conceito para importantes formas do raciocinar das pessoas, para o compreender do seu mundo, e o tomar de decisões. Vivemos mergulhados num mar de similaridades; sendo elas embasadoras das mais variadas formas das pessoas enxergarem parábolas, eventos, metáforas, analogias, e casos, encapsuladores de soluções. Nosso livro explora essa percepção das similaridades encontráveis sobretudo, em casos vivenciados. Um livro, assim, sobre metodologias para lidar com essa percepção requerida nas ciências, mas sobretudo, em nosso dia a dia. E aqui desenhado para conter três partes:Parte 1Qual o papel dos casos similares (ou da Computação Baseada em Similaridade de Casos (RBC), ao lado de outros paradigmas da Inteligência Artificial? Os Capítulos 1 e 2 procuram distinguir e situar o raciocínio por casos, no campo da IA. Parte 2O Estado da Arte é visitado. Problemas ainda em aberto no processar de casos são identificados, com ênfase para a percepção da similaridade pelas pessoas. O livro trata de estender à IA o modelo de similaridade descoberto pelo israelense TverskyParte 3Como aplicar metodologias discutidas neste livro? Que diferenças podem ser i