A clínica psicológica corre sempre o risco de decair, seja na forma de uma condução de condutas, seja no modo de uma psicologização de situações sócio-histórico-políticas. Isto porque tradicionalmente parte da subjetividade como subsistência a ser cuidada. Mas, e se o cuidado for o mais fundamental e constitutivo do que passou a se chamar de subjetividade? Esta era a experimentação da filosofia antiga nas formas do cuidado de si e da autoconstituição. A pista para uma reconexão do cuidado clínico com esta noção poderá ser seguida pelo/a leitor/a no presente livro.