No dia 26 de agosto de 1966 foram encenadas três peças de Qorpo-Santo em Porto Alegre. A histórica noite marcou a redescoberta do dramaturgo gaúcho, 100 anos depois que ele escreveu tais textos. Qorpo-Santo, diabos e fúrias é um romance escrito com base naquela referida noite e com base na vida e na obra de Qorpo-Santo. O livro faz um link com as manifestações de 2013 e apresenta uma estrutura diferenciada, com depoimentos de gente das letras e dos palcos, incluindo-se aí dois protagonistas da histórica noite: o diretor e o compositor da música de cena.
Não sei dizer exatamente quem era Qorpo-Santo, e creio que ninguém saberá. — Luiz Antonio de Assis Brasil
Ainda hoje, quando pronunciado, seu nome suscita polêmica. — Luiz Ruffato
Mesmo no Rio Grande do Sul: quem dá o valor devido para o Qorpo Santo? — Décio Pignatari
O público com certeza não sabe o que ainda está perdendo. — Antonio Carlos de Sena
Então era lá coisa que um cidadão decente dissesse, escrever corpo com Q compor uma ode às aranhas, falar em divórcio e entrar em casa pela janela? — Aníbal Damasceno Ferreira