Usar Um Turbante Com Cores Vibrantes Pela Primeira Vez Sentir O Vento Balançar Os Cabelos Sem O Peso Dos Produtos Químicos Reconhecer Nos Filhos Os Traços Da Ancestralidade Esses São Alguns Dos Temas Que Bianca Santana Expurga Em Busca Do Encontro Com Sua Negritude Nesta Nova Edição Revista E Ampliada De Quando Me Descobri Negra A Autora Traz À Tona Sua Trajetória De Autorreconhecimento E Aceitação Mesclando Trechos Autobiográficos À História Recente Do País Com Pinceladas De Ficção Santana Narra Sua Passagem Por Um Processo Complexo De Letramento Racial Aceitação Do Corpo E Reconhecimento Familiar Tudo Isso Enquanto Se Desvencilha Do preconceito racial Brasileiro Presente No Bairro De Classe Média Na Cliente Branca Do Restaurante Que Acha Que Negros São Serviçais Na Ação Violenta Da Polícia No Bullying Sofrido Na Escola E Na Desigualdade Salarial No Trabalho Com A Altissonante Frase Tenho Trinta Anos Mas Sou Negra Há Dez A Autora Inicia Essa Jornada Que Há Tempos Vem Ajudando Pessoas Negras A Se Aceitarem E Pessoas Brancas A Compreenderem O Papel Que Podem Desempenhar Na Luta Antirracista Com Textos Curtos E Um Olhar Acurado Quando Me Descobri Negra É Um Verdadeiro Marco No Processo De Diversos Avanços Que O Movimento Negro Vem Conquistando De Neusa Santos Souza A Chimamanda Ngozi Adichie Bianca Santana Evoca Todas As Formas De Conhecimento Para Avançar Nessa Luta Diária Contra O Preconceito Valendo-Se Da Ternura Do Cheiro Do Arroz-Doce Com Cravo E Canela Serv Marca: Não Informado