Este livro nasce da experiência do autor como professor na escola pública, marcada por rupturas silenciosas e decisões políticas distantes da realidade cotidiana. A trajetória da Escola Municipal Primeiro de Maio, em Guarujá/SP, torna-se expressão dessas descontinuidades. A pesquisa combina análise de documentos, entrevistas e revisão teórica com autores como Bourdieu, Saes, Couto e Spink, evidenciando que o enfraquecimento da escola não resulta de falhas pedagógicas, mas de escolhas políticas que desconsideram os laços comunitários e as memórias construídas ao longo do tempo. Diante disso, surgem iniciativas de resistência por parte da comunidade escolar, reafirmando a escola como espaço de pertencimento. Valorizar essa instituição exige uma abordagem que integre as dimensões política, pedagógica e comunitária. Nesse cenário, a reexistência se apresenta como gesto de afirmação identitária e reconstrução coletiva frente às tentativas de apagamento. Marca: Não Informado