Sacerdotisas Voduns E Rainhas Do Rosário Mulheres Africanas E Inquisição Em Minas Gerais Século Xviii Reúne Transcrições De Documentos Inéditos Sobre A Vida E As Crenças De Mulheres Africanas Perseguidas No Brasil Por Forças Militares E Pela Inquisição Essas Mulheres Pertenciam A Grupos Étnicos Que Habitavam A Região Da África Ocidental Chamada Pelos Portugueses De Costa Da Mina Escravizadas E Trazidas Para O Brasil Algumas Se Tornaram Lideranças Das Comunidades Negras Na Posição De Sacerdotisas Voduns Vodúnsis Ao Mesmo Tempo Que Exerciam Cargos De Juízas E Rainhas Da Irmandade Católica De Nossa Senhora Do Rosário Dos Pretos - A Principal Confraria Negra Mineira Os Manuscritos Dos Processos Contra As Sacerdotisas Foram Localizados Em Portugal No Arquivo Da Torre Do Tombo Entre Os Códices Do Tribunal Da Inquisição De Lisboa O Primeiro De 1747 Descreve Um Complexo Culto Em Paracatu Mg Dedicado Ao Deus Da Terra De Courá O Segundo E O Terceiro Referem-Se A Ângela Gomes Mestra De Práticas Rituais Africanas Na Comarca De Ouro Preto Coroada Como Rainha Do Rosário O Quarto Datado De 1759 Oferece Detalhes Sobre As Práticas De Teresa Rodrigues E Manoel Mina Na Comarca De Sabará Sacerdotisas Voduns E Rainhas Do Rosário Inclui Também Papéis Preservados Nos Arquivos Históricos De Minas Gerais Embora Registrados Por Agentes Do Império Português Os Depoimentos Reproduzidos Nos Processos Desvelam A Multiplicidade De Vozes E Das Trajetórias De Vida Das Mulheres Marca: Não Informado