O saneamento envolve ações destinadas a promover o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, a drenagem e o manejo de águas pluviais. Quando essas ações não são bem executadas e implementadas, ocorrem diversos problemas, tanto ambientais quanto socioeconômicos. Segundo os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (BRASIL, 2019), somente 53% da população brasileira conta com rede de coleta de esgotos e, do total de esgotos gerados no País, apenas 46% é tratado, sendo que, para a região Norte, esses índices médios caem para níveis alarmantes, de 11% e 22%, respectivamente. Diante desse cenário de falta de saneamento adequado no País, observa-se grande aporte de poluentes para os mananciais, prejudicando sua qualidade e trazendo vários outros impactos negativos. A poluição dos mananciais acarreta diversos efeitos danosos à biota aquática, trazendo um desequilíbrio em todo o ecossistema. Ela onera ainda mais o sistema de tratamento de água; prejudica a saúde da população, promovendo doenças como cólera, diarreia e ascaridíase, entre diversas outras, por meio da transmissão de organismos patogênicos; e, ainda, traz problemas de ordem estética, recreacional, turística e no bem-estar da população. Nesse contexto, é de suma importância compreender profundamente os aspectos relacionados à temática do saneamento e sua influência no meio ambiente como um todo, bem como as ações necessárias para mitigar os impactos negativos, advindos da falta de saneamento adequado.
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