O autor retrata nesta obra que a justiça não se consuma somente no plano divino, não é um conceito transcendental, como geralmente é expresso pelo senso comum, sobretudo quando se refere ao pensamento filosófico e teológico cristãos. Muito pelo contrário, a justiça cristã é uma virtude que tem o seu início na vida terrena dos homens; e o que é humanamente justo se aproxima do conceito de justiça divina à medida que os homens desenvolvem relações mais igualitárias e equânimes entre si. Pe. José Roberto convida o leitor a percorrer o pensamento de Santo Agostinho, porque para entender o que é justiça para o Grande Doutor da Igreja, é necessário desenvolver outros conceitos que contribuem para o entendimento do seu pensamento, tais como, fé e razão, conhecimento sensível e conhecimento inteligível, corpo e alma, imanência e transcendência, entre outros conceitos que compõem o universo intelectual do inspirador desta obra. Um conceito agostiniano essencial é o amor, pois ele define o que é a justiça, isto é, ser justo é amar o que deve ser amado. Marca: Não Informado