“Se quer que algo tenha fim, não se cale” traz mais de 100 minicontos que contam histórias sobre a experiência de ser negro em Cuiabá. A obra é divida em três partes: a primeira parte, “somos compostos por urgências”, traz o cotidiano das quebradas e dos corações-quebrados, das urgências da rua e da urgência do afeto e colo das pessoas negras.; a segunda parte, “daruê malungo” são como cápsulas de vida, breves instantes que definem a vida e a morte de alguém em três ou quatro linhas; e por fim a terceira parte, “fanfics de histórias mínimas”, encerra esse tríptico e é ainda mais incisiva – uma linha (quase que em sua maioria), uma sentença, sempre entrelaçada a uma figura conhecida – a fanfic. A obra tem ilustrações de Lua Brandão