Com Sua Prosa Entrecortada Experimental E Cheia De Provocações Oswald De Andrade Entrega Em Serafim Ponte Grande Mais Do Que Um Romance Oferece Um Manifesto Em Forma De Ficção Um Ataque Frontal À Hipocrisia Burguesa À Mediocridade Institucional E À Pasmaceira Do Espírito Conservador É Um Livro Que Não Se Lê Mas Se Engole Com O Estômago Revirado Um Dos Marcos Mais Incendiários Da Literatura Brasileira Serafim Ponte Grande De Oswald De Andrade Retorna Às Livrarias Em Nova Edição Pela Global Editora Lançado Originalmente Em 1933 O Romance Reaparece Como Um Espelho Rachado Da Sociedade Brasileira Fragmentado Cáustico E Ferozmente Atual Serafim O Personagem-Título É Um Alter Ego Tragicômico Do Autor Preso Entre A Rotina Do Funcionalismo Público As Pressões Conjugais As Aventuras Boêmias E As Aspirações Intelectuais Em Um Brasil Que Cambaleia Entre O Feudalismo Tropical E A Caricatura Do Progresso Serafim É Um Corpo Fora Do Eixo Dançarino Professor Libertino Sonhador Náufrago O Mundo Ao Seu Redor É Cômico E Grotesco Um Teatro De Absurdos Que Expõe A Miséria Ética Das Instituições E O Conservadorismo Das Convenções Com Ritmo De Colagem O Romance É Construído Em Blocos Narrativos Ora Líricos Ora Farsescos Atravessados Por Crônicas Anedotas Falas Teatrais E Poemas É Um Caleidoscópio Literário Em Que A Forma Acompanha A Revolta Do Conteúdo Herança Direta Da Proposta Antropofágica De Oswald Que Mastiga A Cultura Europeia Para Reinventar Uma E