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Concentro esta pesquisa nas inquietações em torno das questões que problematizam a alteridade, a diferença e o gênero, a partir da estetização étnica do corpo negro presente nos poemas de Conceição Evaristo e de Elisa Lucinda. Realço a importância do feminismo negro para a autoria do seu grupo étnico e definido como o epistemicídio implica uma tensão na cultura negra. Procuro destacar que não há corpo que ocorra as representações da diferença que estão intimamente ligadas ao poder ou aos seus efeitos. Para tanto, reflete sobre o corpo e a relação desequilibrada e desigual de poder, bem como sobre as significações hierarquizadas que consistem em figurar a alteridade e legitimar o racismo insidioso. Apresento, também, o esforço de intelectuais para tecer o diálogo sobre o pensamento decolonial e a resistência. Examino o erotismo como manifestação de afeto e contemplo o exercício do poder orientado pelo racismo que acaba construindo estereótipos sobre o corpo negro. Demonstre que os poetas apresentam uma potencialização do racismo quando o denunciam através da estética e da alteridade. Conclui-se, por meio desse percurso reflexivo, que o sujeito poético é combativo às formas de opressão e que o seu corpo, ao escapar do terreno do corpo dócil, oferece resistência ao poder que o regula e se manifesta nos níveis mais profundos das práticas sociais. Para o desenvolvimento dessas reflexões, investigo os conceitos fundamentais que abordam o corpo negro no corpus desenvolvido.