Tudo se explica e pouco se justifica pelo fato de que fenômenos causados pela natureza ou pela ação do homem ocorrem em todas as latitudes e longitudes deste mundo. As explicações surgem no campo científico, mas também, em mitos e superstições e não são exclusivas de certas classes ou segmentos sociais e sim de todos eles. Os fenômenos naturais são inevitáveis, mas podem ter consequências catastróficas para o ser humano e isto porque ele age com negligência, imprudência e imperícia, modificando inadvertidamente fatores sem as devidas cautelas. Já os fenômenos sociais, os provocados pela interação entre os humanos, quase sempre têm como causa a ignorância e a subutilização da capacidade de se fazer uso do raciocínio lógico. Platão disse que “podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando o homem tem medo da luz”. Não se pode autojustificar-se alegando ser vítima de injustiças e opressões e, a respeito disto, assim se expressou Jean-Paul Sartre: “O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”. Formação política, ideológica e consciência sobre diversidade não é uma banalidade e sim a forma de participar conscientemente da vida social. Não é simples opção, é obrigação, é a luz fora da caverna comentada por Platão.