Quando criança, eu costumava Um maço de cordéis sentar numa calçada com vizinhos para ouvir leituras poéticas cativantes como a do Cachorro dos Mortos e Pavão Misterioso. A vizinha que as lia tinha o que chamávamos de maço de cordéis: uma coletânea de livretos finos e amarelados, amarrados por um barbante. Além disso, nas feiras ele ouvia vendedores ambulantes com seus maços de livretos cantando ou lendo trechos de alguns deles para a multidão embevecida. Lembro-ne que chorei ou ri algumas vezes ao refletir sobre esses versos cantados ou falados. Cresci numa cidadezinha chamada Cuité/PB), onde havia um cão muito querido chamado Dick, que fazia coisas impressionantes. Havia também o Bode Ribeiro. Ao longo da vida e no exercício da função de educador, deparei-me com histórias que sempre tive vontade de contar, como a da cachorra Piabinha que entrou para a história de Campo Redondo/RN. Sempre tive a intenção não apenas de entreter as pessoas com meus versos, de fazê-las rir ou chorar, mas também de deixar alguma mensagem realmente significativa para meus leitores, como a Lição de Janielson e aquela que nos compunge após a leitura de A Criança e o Urubu. O autor Marca: CJA