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casasbahia.com.brLivrosDidáticosEnsino Médio - História

Uma História Da Conquista Espacial

(Cód. Item 1579160428)

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O que está por trás da retórica de progresso e heroísmo da corrida espacial? Seria a aventura pelo cosmos um empreendimento guiado por ideais científicos elevados ou um projeto geopolítico fundado em colonização, exploração e dominação? Em Uma história da conquista espacial: dos foguetes nazistas aos astrocapitalistas do New Space, Irénée Régnauld e Arnaud Saint-Martin desmontam as narrativas edulcoradas que envolvem a exploração espacial. Longe da visão mitificada que costuma embalar o tema, os autores revelam os interesses políticos, militares e econômicos que moldaram a corrida pelo espaço, da década de 1930 aos nossos dias. Dos nazistas aos bilionários astrocapitalistas, como Elon Musk e Jeff Bezos, aqui está uma história surpreendente. Dominada pelo paradigma de “conquista”, a realidade se distancia dos mitos que formaram a percepção pública da exploração do espaço, a começar por suas origens. Ponto de partida dessa história são as raízes nazistas da astronáutica. As pesquisas de engenheiros do Terceiro Reich, que coordenaram programas utilizando mão de obra escravizada de campos de concentração, inauguraram o desenvolvimento acelerado da tecnologia espacial. Tal protagonismo continuou após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos desses nazistas foram recrutados por outros países, sobretudo pelos Estados Unidos, e seus passados magicamente apagados a fim de alavancar programas espaciais na nova era da Guerra Fria. Tempo da astrocultura — a construção simbólica do espaço como destino natural da humanidade, uma mitologia alimentada pela ficção, por campanhas publicitárias, idealização dos astronautas como heróis e discurso científico mobilizado para legitimar grandes investimentos estatais a partir dos anos 1950. Em paralelo ao encantamento e à “disneylandização” do espaço, ocorre uma persistente militarização das iniciativas, desde a criação de mísseis balísticos e satélites espiões até a atual disputa por supremacia orbital. Régnauld e Saint-Martin ressaltam que o espaço sempre foi campo de batalha e instrumento de projeção de poder em diferentes períodos. Sob o neoliberalismo, emerge o astrocapitalismo, a crescente mercantilização do espaço por corporações privadas como SpaceX e Blue Origin. Vendidas como símbolos de inovação, essas empresas de fato dependem do financiamento e da direção do Estado. Cercadas de promessas — como a mineração de asteroides ou a colonização de Marte — seus resultados são bastante concretos: utilização de vultuosos fundos públicos, especulação, poluição luminosa causada por megaconstelações de satélites, acúmulo de lixo orbital e ameaças à observação astronômica e à segurança do ambiente espacial. Uma história da conquista espacial não apenas revisita criticamente o passado, mas reflete sobre os rumos da aventura cósmica hoje, convidando o leitor a abandonar a mitologia que cerca o espaço e a encará-lo como uma fronteira onde se reproduzem as contradições e as disputas terrenas.

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