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A educação como ferramenta de insubordinação contra o assombro colonial, como instrumento de transgressão das hierarquias do poder. Este pode ser um breve resumo do que Luiz Rufino apresenta nesta coletânea de artigos sobre educação e descolonização. Pensada não para gerar conformidade, mas divergência, a educação é a força que possibilita o processo de descolonização. A partir dessas premissas Rufino levanta discussões relevantes e atuais sobre o processo educacional, além de apontar caminhos. Nos sete artigos que compõe a obra, o autor traz para o centro do debate a descolonização como tarefa da educação, fala da importância da “desaprendizagem”, da educação como prática da liberdade, realiza o encontro entre Exu e Paulo Freire, fala da gira descolonial como uma contínua batalha do colonizado na tentativa de deslocar a ordem vigente, da escola do sonho, aquela que deve ser habitada pelo conflito, pelo questionamento e finaliza lembrando que brincadeira é coisa séria. Se a escola tem sido ao longo do tempo um espaço estratégico para a propagação da agenda curricular colonial, ela é também um lugar necessário para a emergência da descolonização, principalmente por ser potente ao ‘cruzo’ de inúmeras práticas de saber, ser arrebatada pela imprevisibilidade e inventividade dos cotidianos e concentrar parte dos corpos políticos que, ao longo do tempo, são alvos dessa engenharia de destroçar vida e esperança. _______ “Somos seres inconclusos e estamos a atravessar a existência na relação com tudo que aqui faz morada”. Essa é uma das fortes reflexões que atravessam as páginas do livro do professor Luiz Rufino. Uma reflexão urgente em tempos de acirramento da violência e das desigualdades no mundo. Há uma batalha em curso. A ardilosidade colonial do passado e que se arrasta no presente passou a ser mais desvelada e os movimentos sociais e ações coletivas estão mais alertas e prudentes. Quando a sabedoria ancestral é o eixo central da nossa forma de ver o mundo, passamos a enxergar a vida como ela é e não como as forças opressoras desejam que a vejamos. Nesse processo de acirramento das tensões em torno de projetos de vida, de sociedade e de Estado, emergem com força saberes, experiências e tecnologias ancestrais que nos mantêm de pé e vivos. É nessa confluência de forças antagônicas que a educação se realiza e os diferentes projetos de educação disputam espaço e lugar. Àquelas e àqueles que lutam por justiça social e cognitiva se demanda uma postura firme, uma escolha consciente e responsável diante de um projeto de educação que se quer realizar. Uma educação comprometida com a vida e com direitos. Uma educação descolonizadora, emancipatória e antirracista que não nega nem acoberta os conflitos, mas enfrenta-os. E, por isso, posiciona-se ao lado daqueles e daquelas que sofrem, que são oprimidos e discriminados. Como nos alerta o professor Luiz Rufino, “o que cruza e imanta a educação e a descolonização é a emergência de parir seres capazes de cumprir os ciclos, avivar a memória e libertar o corpo em toda sua amplitude do jugo dessa plataforma instalada há mais de quinhentos anos”. Nilma Lino Gomes

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