A vivacidade e leveza de seu relato nos leva a mergulhar com ele nesses momentos únicos, quando o duplo ser do psicanalista se faz presente, transparecendo em cada linha. Como ser duplo, ele está em questão, na intimidade de suas afetações. Ary nos presenteia com a delicadeza dessa intimidade. Do Prefácio de Angela Coutinho. Percebemos, no decorrer das histórias, o quanto Alberto Bandeira se propõe e se arrisca a se adaptar aos seus analisandos. Este Vivo o que quiserem que eu viva é o testemunho de uma psicanálise viva, transmitida com paixão, alegria e, como se isso não bastasse, com o prazer do texto Do Posfácio de Jô Gondar. O autor, Ary Band, foi engenheiro e administrador de empresas antes de se tornar psicólogo pela PUC-Rio, onde lecionou, a partir de sua graduação, em 1973, até 2011, e onde fez seus mestrado e doutorado em Psicologia. Obteve depois seu título de psicanalista pela Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID), onde passou a lecionar e a fazer parte da direção, desde a formação, até agora. O ilustrador, René Ugalde, é cirurgião plástico há 42 anos e tem, como hobby principal, a arte da ilustração. Além disso, está em formação psicanalítica na SPID (Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle), no Rio, pois tem grande interesse na compreensão profunda do ser humano.