Passam por estepes desabitadas e por pequenos vilarejos dos quais vislumbram apenas um punhado de minúsculas luzes. Uma forte tempestade os surpreende. Perdem a comunicação com os postos em terra. Em dada hora, percebem se fora da rota. Soltam seu único sinalizador para ver se enxergam algo que possa os orientar. O sinalizador se inflamou, rodopiou, iluminou uma planície e apagou se era o mar.No escritório em Buenos Aires, o chefe Rivire, que implementou os voos noturnos, é um homem duro que norteia sua vida e seu comando pelo sentido de dever. Essa dureza não implica em insensibilidade ou desrespeito, ela é um pilar necessário para que as tarefas fossem realizadas. Estabelece se uma relação pautada não apenas pelo dever, mas pela coragem e admiração. A coragem de Rivire de lançar seus pilotos a voos nem sempre seguros, a coragem dos pilotos de voar. A certa altura, Rivire fala para o inspetor Robineau, Ame aqueles que o senhor comanda. Mas sem lhes dizer. Se cada indivíduo é formado por um complexo de relações humanas, é na solidão que por vezes os personagens encontram algum refúgio, nesta delicada e forte história em que tensão e reflexão conseguem atingir uma sintonia ímpar.Voo noturno, de 1931, que revelou ao mundo Antoine de Saint Exupéry, ganha nova tradução de Mônica Cristina Corrêa, grande especialista no autor e em sua obra. . Mais detalhes: Subtitulo: VOO NOTURNO Paginas: 128 Tipo de capa: BROCHURA ISBN: 9786588410448 ISBN10: 6588410441 Data Publicação: 01/01/1900 Idioma: INDEFINIDO Edição: 1 Condição do Item: Novo Tipo de narração: 01/01/1900 Ean: 9786588410448