O graffitar que se difunde da forma intensa nos centros urbanos é uma forma de expressão artística e humana.
É impossível dissociá-la do princípio da liberdade de expressão.
Tem como suporte para sua realização não somente o muro, mas a cidade como um todo.
Postes, calçadas e viadutos são preenchidos por enigmáticas imagens, muitas vezes repetidas à exaustão, característica herdada do pop art. São posturas diferentes, com resultados plásticos diferentes.
O graffiti aceita dialogar com a cidade de forma interativa, tanto que ao deixar o número do telefone assinalado, fica cara a cara com o proprietário do espaço.
Talvez, um dia, todo centro urbano, apesar de caótico, possa se tornar uma grande galeria de arte a céu aberto.