Uma poesia sem pé nem cabeça, desordenada, feita apenas com palavras soltas, que dançam no papel como uma festa, sem seguir regras ou rotas. São versos sem sentido ou razão, que voam livres e desamarrados, como pássaros em plena escuridão, voando sem destino, descontrolados. Mas nessa confusão de palavras soltas, existe alguma beleza, um certo encanto, um mistério que se revela nas revoltas, de uma poesia que foge do seu manto. Então deixo esses versos sem pé nem cabeça, vagando livremente pelo papel, como uma expressão de liberdade e beleza, numa poesia que nasce no céu. O poeta é um ser estranho, intolerável, mal- amado, o poeta não traça nenhuma meta, vive solitário em seu próprio âmago, pois investe sua fúria contra o desânimo que devasta a humanidade, tristeza infinita mascarada de felicidade. O poeta não conhece dogmas, tudo está para ele sacramentado Marca: Não Informado