Partindo da premissa de que onde houver justiça, ali também haverá civilização, Rafael Carneiro propõe um raciocínio que conecta os pilares da justiça com o processo sociológico da evolução das ferramentas sociais às tecnológicas. Esta obra investiga os fundamentos da civilização, refletindo sobre os instrumentos técnico-jurídicos disponíveis à sociedade brasileira e seu uso rumo a uma sociedade mais justa no século XXI. O autor analisa o papel das camadas sociotécnicas e posiciona o Brasil, dentro do contexto global, como parte da Ecologia Política - o campo onde humanos e não humanos interagem e constroem, no espaço público, a constituição da civilização. A República é apresentada aqui como uma democracia dos híbridos, um verdadeiro parlamento das coisas, onde a palavra e a escuta retomam seu poder transformador. Marca: Não Informado