Creio que todo psicanalista deve desenvolver sua percepção e comunicação com os pacientes, considerando palavras e expressões corporais. Essas percepções, baseadas em intuições e sentimentos, precisam de uma fundamentação teórica sólida, sem ecletismos aleatórios. A comunicação deve evitar imposições, como uma segunda pele. Prefiro guardar as comunicações dos pacientes e interpretálas primeiro para mim. Conforme a sessão avança, descrevo o que se passa na sala para que o paciente trabalhe isso em sua mente. Esta tarefa exige conter a angústia das mentes em constante movimento. A mente do analista, trabalhando com a do paciente, é central neste livro, que se dirige a psicólogos, médicos, psicanalistas e interessados na mente humana. GILDO KATZ