A (não) oficina de Léo Ottesen desdobra a linguagem ao lidar com o lirismo da ficção e a dureza da técnica textual. Talvez essa abertura à multiplicidade seja o que torne, desde sempre, tão interessante o trabalho do autor. Assim como as letras e os sentidos, Léo não se fecha (em si, e a elas). E é bom que seja assim. Da mesma forma que a linguagem nos atravessa e nos constitui, é sempre um lugar de respiro o notar dos diferentes (e possíveis) usos que se faz desse objeto tão complicado e tão óbvio e também tão bonito nas mãos certas. [Gabriel Piazentin, linguista, jornalista e escritor]. Marca: Não Informado